sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O vermelho que vejo


Vi muitos jovens marchando para um mesmo lugar. Pareciam estar hipnotizados, pois se moviam como robôs. Não como o homem de lata de Oz, ou todos os estereótipos de homens mecânicos que conhecemos, com movimentos limitados e geométricos. Na verdade estavam camuflados, com barbas longas e cabelos desengrenhados, onde mais pareciam personagens saídos de uma camiseta. Não vestiam uniformes, pelo contrário, usavam roupas coloridas, da moda (outras nem tanto), rasgadas, sujas, longas, curtas. Havia também aqueles que nem pareciam que roupas usavam. O que tinham em comum era quase nada, apenas um lenço vermelho atado ao seu braço direito, ou no bolso da camisa, junto ao coração.

Lá dentro perdiam-se em seus próprios devaneios e saturados de balbúrdias bradavam: Marxismo! Socialismo! Comunismo! Anarquia!

Ao saírem daquele lugar brandiam bandeiras vermelhas e gritavam: Revolução!

Dez anos depois descobriam que seu programador havia sido enterrado na Inglaterra, era alemão, judeu e havia morrido há muitos séculos atrás. Logo após se auto destruíam, atrás de uma mesa com computador e ar condicionado em uma repartição pública.

Jonnathan Andrade Pires

O vermelho que trás revolução é o sangue do Cristo

2 comentários:

Lucas Gesta disse...

A verdadeira revolução, não se faz com armas, nem com política, mas com o AMOR DE DEUS!!!!

Lucas Gesta disse...

entra no meu blog e vê as últimas q deixei lá..