quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Onde estão os Moravianos de Cristo?

Quero compartilhar algo que feriu meu coração essa Tarde. Iniciado em Hernhut, Alemanha no século 18, o movimento de oração continua (24 horas) chamado Moravianos durou por quase 100 anos, e eles não oravam por aquilo que não estavam dispostos a ser a resposta.Dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da India cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo. Esses joves fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: " Nenhum pregador e nenhum clerico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido". Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: "E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?", o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o tranposte deles. Então os jovens usaram o valor de sua propria venda para custiar sua viagem.No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas familias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas ultimas palavras que foram ouvidas: "QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO".
E tem mais...
"O trabalho dos Moravianos foi guiado por um número de características que os distinguiram. Primeiro, eram profundamente dedicados ao Senhor Jesus Cristo. Eram extremamente cristocêntricos (...) Os Moravianos pregavam Cristo. Zinzendorf aconselhava os missionários que saiam: “vocês devem ir direto ao ponto e falar-lhes a respeito da vida e da morte de Cristo”. Os missionários primitivos tinham o costume de elaborar provas da existência de Deus, como se estivessem dando palestras teológicas. Zinzendorf apelou aos missionários para que simplesmente lhes contassem a história de Jesus. Há inúmeros relatos de como aquela história despertou corações dormentes que foram trazidos ao Salvador."
Kenneth B. Mulholland
Depois disso eu conversei um pouco com o Lucas. Cheguei então a seguinte conclusão: "Estamos ocupados demais, pois não fazemos nada." Pode soar utópico ou absurdo, mas é a mais pura verdade. Nós estamos nos cansando preocupados demais com o nosso bem-estar, espiritualidade e coisas que viriam automáticamente se nós parássemos de ficar admirando os nossos lindos umbigos. "Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas." Mt6.7
Faz mais ou menos uma semana e eu estava na rua quando me sobreveio um pensamento, algo que me fez refletir. Um alvo. É isso. O alvo é aquilo que nós leva a avançar, mesmo em meio as adversidades e intempéries. Sabe, é muito mais fácil dessistir quando não se tem uma meta, um objetivo. Porque você PARA E PENSA: "Caramba! Tô cansado, triste, fraco.... e por quê? Nem sei para onde eu vou." Entende? É remar só de um lado do barco e ficar em círculos na água. Mas quando temos um objetivo tudo muda. Não importa o quão cansados estejamos, pois nos momentos cruciais olharemos para "o alvo" e teremos forças para prosseguir.
E hoje repensando algumas coisas eu tomei uma decisão. Qual foi? Você saberá com o tempo.
E você? Vai ficar parado até quando? "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Rm12.2
"Que o Cordeiro receba a recompensa do seu sofrimento. Que o Cordeiro receba a recompensa através de mim."
Jonnathan Andrade
Jesus Salva!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Ô Ana Júlia! (parte 2)

Semana passada Walter foi ao banco para retirar uma grande quantia de dinheiro, pois Ana havia cismado com um colar de uma grife caríssima. Quando ele estava saindo do banco com parte do dinheiro, algo em torno de três mil reais, e no momento que ele iria pegar seu carro no estacionamento ele foi abordado por um homem vestido de preto, munido de um revólver calibre trinta e oito. Era um homem mal encarado, moreno, mais ou menos 1m e 80. Chamava-se Ronaldo. Estava gritando e parecia transtornado fazia ameaças, mas não dizia o que queria. Até que em dado momento ele disse: “Ô babaca! Passa o dinheiro! Rápido passa a grana!”. Walter respondeu: “Peraí, vamos conversar! Não faça nenhuma bobagem!”.
Ronaldo por sua vez foi categórico: “Se tu não me der o dinheiro eu te passo aqui mesmo! Entra no carro! Bora!”
Eles entraram no carro. Walter estava quase se urinando de medo e Ronaldo não parava de fazer ameaças. De repente depois de uns cinco minutos Wal abriu o berreiro e começou a chorar e gritar, dizendo: “Por favor, não me mata! Olha eu te dou o meu carro, mas por favor não me mata!”. “Cala a boca, seu bosta! Eu não quero seu carro, eu quero é esse dinheiro. Eu quero esses cinco mil”. “Cinco mil?!”, retrucou Walter entre soluços. “Mas, eu só tenho três”. “O assaltante já perdendo a paciência disse:” Ai meu Deus! Onde eu fui amarrar a minha égua?”
Depois de algumas horas de “seqüestro relâmpago” (ele já não era tão relâmpago assim), ambos estavam mais tranqüilos. Após alguns minutos de reflexão Ronaldo parou o carro enfrente a uma lanchonete e perguntou: “Cê tá com sede?”. Sem entender muita coisa, Walter acenou com a cabeça negativamente. “Pois eu estou. Vamos beber alguma coisa eu pago.”. Eles saíram do carro e Wal não entendia muito bem o que estava acontecendo. Pensou até em fugir, mas não era homem o bastante. Sentaram-se a mesa e pediram dois chopes.
O seqüestrador puxava assunto sem obter êxito, e de repente o pobre nerd abriu o berreiro, de novo. E dizia coisas meio sem sentido para o indivíduo: “Eu preciso da minha Ana! Eu não posso voltar para casa com as mãos abanando se não ela me mata!”. “Cara!” disse Ronaldo. “Eu vou te matar se você continuar chorando! Tá pegando mal.”. Walter então começou a explicar para ele o que se passava. Contou como conhecera sua esposa, todas as suas desventuras até conquista - lá e o tipo de mulher que ela era. A maneira como adorava coisas caras, a luxúria e o ócio. Então o assaltante começou a entender o porquê do “chorôrô”.
Ronaldo levou o copo de chope até a boca, bebendo um longo e demorado gole. Depois disse: “Sabe? Eu não sei, mas acho que você está falando a verdade. Dura verdade. Sabe? Eu tenho uma filha e uma linda esposa. Elas são tudo para mim. Minha filhinha está com câncer no pulmão, minha esposa é diarista e eu estou desempregado. Formei-me em um curso profissionalizante de contabilidade há quatro anos e estou sem emprego a três. Dura verdade”. A essa altura Walter não dava a mínima se aquela história era verdadeira ou falsa, e para ele concerteza era falsa, ele só queria ir para casa. Mas algo chamou a atenção dele durante aquele discurso. Foi quando o meliante lhe falou: “... cuidado com essa sua mulher. Você tem os olhos carregados de pureza. Cuidado com aqueles que andam ao seu lado.”. Veja só! Um criminoso dizendo que ele deveria se cuidar.
Ronaldão puxou algumas notas amassadas do seu bolso e pagou a conta. Pegou um guardanapo e escreveu em um guardanapo um telefone e entregou para Walter. E disse: “Caso você precise de um contador ou de um amigo.”. Ele guardou o guardanapo e o assaltante fez sinal para que ele fosse embora. Rapidamente Wal correu até o carro e foi embora para casa.

Quando chegou em casa, mais ou menos uma hora antes da habitual, mau podia esperar para contar para Ana Júlia o ocorrido, como se salvou e acima de tudo a jóia que era o seu estandarte. Todavia ao chegar e não achou ninguém. Até que ele ouviu um barulho que vinha do seu quarto. Subiu pé ante pé, preparando uma surpresa, mas na verdade ele se surpreendeu. Ao abrir a porta do seu quarto encontrou sua esposa transando com o seu melhor amigo.
“Sua vadiaaaaaaaaaaaa!” gritou ele. Os amantes estremeceram e ficaram desesperados. Rodolfo seu amigo disse: “Olha cara eu sei que parece loucura, mas não é nada disso...”. “Cala a boca seu desgraçado!”. Num impulso Walter desceu as escadas foi até a cozinha, abriu uma das portas do armário e voltou empunhando um trinta e oito em uma das mãos e a cadela de estimação de Ana na outra. Jogou a cadela Yokshire na cama ao lado dos dois e sentou o dedo no revólver. Deu seis tiros na cadelinha que morreu dando um uivo agudo.
“A cadela que deveria morrer era outra!” disse ele. Ana Júlia soluçava de chorar banhada no sangue do animal. “Você até a meia noite e hoje para sair daqui!” gritou Walter.
Entrou no carro chorando e no meio de um turbilhão de pensamentos, lembrou de Ronaldo. De sua profecia. Pegou o celular e fez o impensado ligou para ele.
Ambos saíram para tomar um chope e conversar e se tornaram os melhores amigos. Wal descobriu que Ronaldo era um cristão desviado, aliás isso explicava a qule papo todo de pureza no olhar.
Posteriormente, Walter e Ronaldo trabalharam juntos em um negócio próprio.
Wal se casou com a Irmã de Ronaldo, Cristiane. A filha de Ronaldo conseguiu dinheiro para a operação.
Um ano depois Walter se converteu e aceitou a Jesus em uma igreja Batista.
Ronaldo voltou para Jesus e hoje é seminarista.
Já Ana Júlia casou-se com Rodolfo. Levando ele a falecia meses depois. Eles estão divorciados.

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida." ; "Em todo tempo ama o amigo e na angústia nasce o irmão" Provérbios 4:23 & 17:17

Cool vídeos

http://br.youtube.com/watch?v=cyheJ480LYA

Life house - everything

http://br.youtube.com/watch?v=1y2Mr9f31zA

Adormecidos na luz

http://br.youtube.com/watch?v=HbeIEpr4kGg

More than life

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Ô Ana Júlia! (parte 1)

O nome dela era Ana, Ana Júlia (como a da música). Uma bela morena de 1,72 m, 21 anos, com um corpo curvilíneo escultural, cabelos longos e negros até a cintura, lisos como a crina de garanhões espanhóis*, um belo par de pernas e seios maravilhosos. Enfim, uma mulher atípica do tipo que não passa despercebida em lugar nenhum.
Ele se chamava Walter, o típico nerd de 19 anos que é aficionada por informática, guerra nas estrelas, lego e matemática. Não necessariamente nessa ordem. Cheio de trejeitos, magricela, baixinho, um gosto para se vestir um tanto quanto duvidoso, vida social monótona (pelo menos fora do mundo virtual) e um tanto quanto depressivo. Ou seja, aquilo que a maioria das pessoas chamaria de fracasso.
Era uma sexta-feira, quando ele a viu passar. Dia 21 de Setembro de 2005, a data que ficaria marcada para sempre. Walter tinha saído para comprar pão na mercearia em frente do seu prédio quando ele a viu passar, linda com os cabelos ao vento. Ele que até outrora vivia absorto em equações matemáticas e sites pornográficos, pois nunca teve muito jeito com seres humanos do sexo oposto, agora despertava para o amor. Depois daquele dia ele saía sempre no mesmo horário na esperança de encontrá-la, embora quase sempre fosse uma tentativa frustrada, às vezes ele a encontrava. Na maioria das vezes em braços alheios.
E assim foi durante quase dois anos. E com o passar do tempo ele foi percebendo o gosto um tanto quanto refinado que ela possuía. Depois daquele tempo todo ele nunca havia visto ela andando com nenhum "pé rapado", nem mesmo com os caras do condomínio onde ele morava que eram filhinhos de papai. Ela só era vista com homens mais velhos e aparentemente ricos, muito ricos. A partir daí, Walter teve uma idéia, iria ficar rico.
Desde então ele se empenhou ao máximo para alcançar o seu objetivo e o fato dele ser um cara extremamente inteligente ajudou, todavia ainda não era suficiente. Mesmo com o emprego que ele tinha de técnico de sistemas (equivalente a analista), ainda levaria algum tempo para que ele conseguir virar um milionário, aliás, muito tempo. Até que certo dia a sorte de Walter começou a mudar, se para melhor ou para pior não sei, só sei que mudou. Quando chegou em casa do trabalho ele viu ao longe um carro estacionado e ela do lado de fora, parecia que ela estava brigando com alguém. E por mais que ele quisesse não poderia ir até lá, afinal ele era muito covarde para isso. Resolveu entrar e ir embora para o seu apartamento, e quando ele estava preste a entrar no elevador ela apareceu, estava com rosto inchado, tudo indicava que ela estava chorando. Depois de dois anos de muitos “tocos”, palavras desconexas balbuciadas em vão, ataque de gagueira e etc., ali estava à oportunidade de ouro. Então ele disse: “E aí?”. Tanto tempo para uma aproximação e eu estrago tudo com um “e ai?”. Mas por incrível que pareça ela respondeu, disse que estava mal e tudo mais deu uma insinuada para ele e disse: “Me leva para sair!”. “Agora?” disse ele. Ela respondeu que sim e jogou na cara dele o tanto de tempo que ele estava atrás dela. Sim, ela sempre soube. Então ele tomou coragem e resolveu levar ela para jantar.
O tempo foi passando e às vezes eles saiam, principalmente quando ela queria fazer ciúme em alguém. Depois de um ano ele resolveu pedir ela em casamento. Ela riu na sua cara e disse que preferia a morte. Mas dois meses depois voltou atrás, pois soube que ele havia sido promovido e ganhava o triplo do seu salário anterior. Ela disse que sentia muito e que estava bêbada, e ele acreditou. Casaram-se em Janeiro de 2008.

continua...

Carta de um apaixonado.

Momento "emo" de final de ano.
Serei sucinto...
Estive pensando sobre o que escrever, buscando palavras bonitas, textos complicados e tudo mais. Na esperança de conseguir expressar o que eu sinto, entretanto palavras não podem descrever o quanto eu amo a todos vocês. Pois palavras não podem exprimir tudo o que tenho vivido durante esses três anos.
A maioria das pessoas que eu conheci durante esse tempo, tem relatado que às vezes sentem mais a presença de Deus no Projeto do que nas suas próprias igrejas. Quanto a isso eu digo: “Bem vindos ao clube!”. Pois a maioria de nós tem isso incomum, o fato de nos sentirmos muitas vezes estranhos dentro de nossas próprias congregações, mas eu não quero dizer que você deve desanimar, não. Nem quero dizer que você precisa largar sua denominação. Pelo contrário, isso significa que Deus tem dado uma oportunidade única a cada um de nós, a de crescer. Crescer, criar raízes na palavra e frutificar. Frutificar não para dentro, mas para fora, a ponto de cada membro do Projeto Vida poder abençoar aos seus irmãos em suas respectivas igrejas e sair por aí transformando vidas. Se Deus permitiu que você conhecesse o PV, parabéns. Com certeza Ele tem algo para te ensinar lá dentro da FAETEC.
Tantas coisas eu aprendi com Deus, junto desse povo. Quantas tardes de oração durante os intervalos, quantos dias sem almoço, quantas profecias, quantos sorrisos, quantos louvores, quantas almas, quantas bênçãos... Eu me perco nos meus pensamentos.
O meu conselho é o seguinte: “Alopre, pregue a palavra a tempo e fora de tempo, para os “bons” e principalmente para os ”maus”, viva a palavra, esqueça o protocolo desça do pedestal e pratique o que Deus tem falado para você, salvando almas. A sua missão é pregar, quem salva é Deus.”
Prezem a palavra mais do que tudo. O culto pode não ter música, dança e nem apresentações. Todavia não abram mão da oração, louvor (o do coração) da palavra e o apelo.
Embora alguns não entendam, saibam que eu amo a cada um de todo o meu coração. E para mim foi uma honra servir a Deus com vocês, sinceramente espero que cada um me perdoe por qualquer coisa ou mal entendido. Não pude estar aí, mas todos sempre estarão no meu coração.
Para todos eu deixo 1Co.15.55-58(LEIAM). Esse texto fala por si só.
Lembrem-se vocês são o BOPE (Batalhão que Ouve e Prega a palavra), são o Projeto Vida.
Obrigado por aturarem os meus “ataques”, repreensões, atrasos e longos sermões. Beijo no Coração.
Jonnathan Andrade Pires
Jesus Salva!